terça-feira, 2 de abril de 2013

O curso de cinema: Há mercado para cinema em Natal”

Se a Cinemateca Potiguar gera otimismo, a formatura da primeira turma de Cinema da UnP tem um sabor melancólico. Dos 25 alunos que se matricularam em 2009, apenas quatro se formarão no final desse semestre.

O coordenador do curso e cineasta Fabio DeSilva admite que o número é pequeno, mas chama atenção para o fato de que muitos dos desistentes continuam trabalhando na área. “Mesmo os que desistiram continuam produzindo com a experiência adquirida no curso”, diz.




Fábio DeSilva, coordenador do curso de Cinema da UnP
Em 2012 e 2013, o curso de Cinema não abriu novas turmas por falta de demanda. DeSilva lamenta, mas diz que o “hiato” será aproveitado para reestruturar o curso e que, em breve, novas turmas serão ofertadas.

Apesar da aparente falta de interesse de novos estudantes, o coordenador acredita que existe mercado para os formandos em cinema – em especial na área de publicidade e nas emissoras de televisão locais. Para ele, o problema mais grave do setor é a falta de organização.

“Enquanto o setor não se organizar, não vamos conseguir crescer. Se formos comparar com outros estados, estamos muito atrás da Paraíba, por exemplo”, afirma. “A criação da Cinemateca Potiguar é um ótimo momento para que possamos aprofundar as discussões em torno da captação de recursos, mecanismos de produção, distribuição e capacitação de pessoal”.

Maryland faz coro com o colega cineasta. Para ela, a falta de organização se reflete na pouca variedade da produção.

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