terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cinema brasileiro sente falta de executivos e roteiristas




Matéria completa em Cursos Raízes Culturais
Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil

Brasília – A intenção da Agência Nacional de Cinema (Ancine) de aumentar a produção de filmes brasileiros e tornar o país o quinto mercado de audiovisual do mundo esbarra na falta de mão de obra qualificada, especialmente roteiristas e executivos que possam conceber e realizar produções de sucesso, dizem os cineastas.
“A narrativa do filme e o entendimento do business [negócio] são dois aspectos vitais”, explica o roteirista e produtor Marcus Ligocki. Segundo ele, “não basta a capacidade técnica de filmar. É preciso entender a lógica de produtores, distribuidores e exibidores.”
A opinião do cineasta é compartilhada pelo diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. “Para o mercado que queremos, será necessário ter produção mais robusta, mais desenvolvedores de projetos, mais homens de negócio”, disse à Agência Brasil. Para ele, “o mercado já tem massa crítica” e busca cada vez mais fazer “filmes com capacidade de comunicação.”
No mercado cinematográfico brasileiro, o produtor e roteirista, Marcus Ligocki, aponta como profissional de referência José Padilha, diretor de Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 – o último foi o maior sucesso do cinema nacional e a segunda maior bilheteria registrada no Brasil (arrecadou R$ 102 milhões em 263 salas de cinema), visto por mais de 11 milhões de pessoas. “Padilha é um estrategista. Sabia o que queria e como queria fazer. Ele conhece o mercado, tem talento, mantém bons relacionamentos e busca resultado fílmico.” Para ser executivo, Ligocki diz o que é preciso: “Saber ler o futuro e disposição para o diálogo, para entender ...(Continua em Agenda/eventos)

Edição: Carolina Pimentel
fonte: www.ebc.com.br

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