Com clássicos, Mostra Hitchcock é o Cinema marca a volta do Cine Humberto Mauro
Mesmo quem não viu o filme 'Psicose' de Alfred Hitchcock conhece a temida música-tema, que ajudou a imortalizar a cena do assassinato de Marion no chuveiroFoto: Divulgação
Ana Gissoni
Com clássicos como Psicose e Os Pássaros, o Cine Humberto Mauro apresenta a “Mostra Hitchcock é o Cinema” para marcar a sua volta. Após passar por uma reforma estrutural, o cinema, no centro de Belo Horizonte, será reinaugurado com o evento, que vai de 31 de julho a 5 de setembro e é promovido pela Fundação Clóvis Salgado. Será apresentada a filmografia completa do cineasta inglês, com 54 filmes, além de produções televisivas apresentadas pelo diretor entre os anos 50 e 60.
O cinema passou por uma reforma completa, desde o piso até a instalação de novos projetores. A cabine agora conta com o sistema digital profissional DCP, que capacita o espaço a exibir conteúdos com maior resolução. Por ser um cinema de repertório, que exibe clássicos das telas, o Cine Humberto Mauro precisou adaptar o espaço da cabine para manter três projetores grandes e continuar com filmes de 35 mm.
Essa reforma possibilita a exibição de 15 filmes do cineasta inglês no formato digital. “É uma mostra que há muito tempo a gente tá querendo fazer. A gente tinha vontade de que BH pudesse fazer uma grande homenagem a um cara que se confunde com a história do cinema”, afirma Rafael Ciccarini, gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado. “Ele foi importante para a transição do cinema, atravessou a história, sempre ousando. Ele consegue ser ao mesmo tempo artista, alguém respeitado como artista e um cara de público”, diz.
As sessões começam às 13h, com exibições durante o almoço. Serão cinco horários no decorrer do dia com palestras, cursos e debates. Segundo o gerente, as mostras movimentam a cidade e criam um “ambiente de cinefilia”. “Tem toda uma mitologia em torno da figura do Hitchcock, uma força. É um gênio do cinema, tem filmes lendários, é uma figura muito forte, emblemática”, afirma.
A mostra conta com alguns destaques. O dia 17 de agosto será exclusivamente dedicado à obra Psicose. Diferentes versões do longa serão exibidas, incluindo a original remasterizada digitalmente, além de uma palestra sobre o clássico do cinema. Os dias 23 e 24 de agosto terão “32 horas de Hitchcock”, com exibições que começam às 15h e contam com uma sessão comentada pelo cineasta José Mojica, o Zé do Caixão.
O mês especial dedicado ao cineasta promete apresentar a obra completa do inglês, incluindo filmes raros e pouco exibidos. Um exemplo é o longa The White Shadow, considerado por muitos como o primeiro filme de Hitchcock. A mostra também terá um curso com o pesquisador de cinema Luiz Carlos Oliveira Jr. sobre a obra de Hitchcock. O primeiro filme feito pelo cineasta, O Jardim dos Prazeres, em 1925, irá abrir a mostra, que contará com trilha executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais sob a regência do maestro Marcelo Ramos.
Nascido em 1899, Alfred Hitchcock é considerado ícone dos filmes de suspense. Diretor, produtor e roteirista, o inglês tem sua filmografia dividia em duas fases. A primeira é a britânica, do início de sua carreira ainda no cinema mudo e com seus primeiros filmes no cinema sonoro. A fase tem clássicos como Chantagem e Confissão (1929) e O Homem que Sabia Demais(1934, refilmado em 1956). A outra etapa de sua carreira é a americana, em Hollywood, com filmes como Festim Diabólico (1948), Os Pássaros (1963), Janela Indiscreta (1954) e o clássico Psicose (1960).
Ana Gissoni
Com clássicos como Psicose e Os Pássaros, o Cine Humberto Mauro apresenta a “Mostra Hitchcock é o Cinema” para marcar a sua volta. Após passar por uma reforma estrutural, o cinema, no centro de Belo Horizonte, será reinaugurado com o evento, que vai de 31 de julho a 5 de setembro e é promovido pela Fundação Clóvis Salgado. Será apresentada a filmografia completa do cineasta inglês, com 54 filmes, além de produções televisivas apresentadas pelo diretor entre os anos 50 e 60.
O cinema passou por uma reforma completa, desde o piso até a instalação de novos projetores. A cabine agora conta com o sistema digital profissional DCP, que capacita o espaço a exibir conteúdos com maior resolução. Por ser um cinema de repertório, que exibe clássicos das telas, o Cine Humberto Mauro precisou adaptar o espaço da cabine para manter três projetores grandes e continuar com filmes de 35 mm.
Essa reforma possibilita a exibição de 15 filmes do cineasta inglês no formato digital. “É uma mostra que há muito tempo a gente tá querendo fazer. A gente tinha vontade de que BH pudesse fazer uma grande homenagem a um cara que se confunde com a história do cinema”, afirma Rafael Ciccarini, gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado. “Ele foi importante para a transição do cinema, atravessou a história, sempre ousando. Ele consegue ser ao mesmo tempo artista, alguém respeitado como artista e um cara de público”, diz.
As sessões começam às 13h, com exibições durante o almoço. Serão cinco horários no decorrer do dia com palestras, cursos e debates. Segundo o gerente, as mostras movimentam a cidade e criam um “ambiente de cinefilia”. “Tem toda uma mitologia em torno da figura do Hitchcock, uma força. É um gênio do cinema, tem filmes lendários, é uma figura muito forte, emblemática”, afirma.
A mostra conta com alguns destaques. O dia 17 de agosto será exclusivamente dedicado à obra Psicose. Diferentes versões do longa serão exibidas, incluindo a original remasterizada digitalmente, além de uma palestra sobre o clássico do cinema. Os dias 23 e 24 de agosto terão “32 horas de Hitchcock”, com exibições que começam às 15h e contam com uma sessão comentada pelo cineasta José Mojica, o Zé do Caixão.
O mês especial dedicado ao cineasta promete apresentar a obra completa do inglês, incluindo filmes raros e pouco exibidos. Um exemplo é o longa The White Shadow, considerado por muitos como o primeiro filme de Hitchcock. A mostra também terá um curso com o pesquisador de cinema Luiz Carlos Oliveira Jr. sobre a obra de Hitchcock. O primeiro filme feito pelo cineasta, O Jardim dos Prazeres, em 1925, irá abrir a mostra, que contará com trilha executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais sob a regência do maestro Marcelo Ramos.
Nascido em 1899, Alfred Hitchcock é considerado ícone dos filmes de suspense. Diretor, produtor e roteirista, o inglês tem sua filmografia dividia em duas fases. A primeira é a britânica, do início de sua carreira ainda no cinema mudo e com seus primeiros filmes no cinema sonoro. A fase tem clássicos como Chantagem e Confissão (1929) e O Homem que Sabia Demais(1934, refilmado em 1956). A outra etapa de sua carreira é a americana, em Hollywood, com filmes como Festim Diabólico (1948), Os Pássaros (1963), Janela Indiscreta (1954) e o clássico Psicose (1960).
Imagem feita em 1963 mostra Hitchcock com aves utilizadas durante gravação de filmeFoto: AFP
Mostra Hitchcock é o Cinema
De 31/7 até 5/9
Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes / Fundação Clóvis Salgado
Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro – Belo Horizonte/MG
Acesso gratuito
Preço apenas para a sessão de abertura: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (31) 3236-7400
fonte: Terra
Mostra Hitchcock é o Cinema
De 31/7 até 5/9
Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes / Fundação Clóvis Salgado
Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro – Belo Horizonte/MG
Acesso gratuito
Preço apenas para a sessão de abertura: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (31) 3236-7400
fonte: Terra
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